quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

CALIBRE OS PNEUS





“Quero trazer a memória, o que me pode dar esperança!” Lamentações 3:21

A passagem de ano, age na vida humana como uma espécie de calibrador. A calibração é o processo de enchermos o pneu com ar. Nossos pneus da motivação, alegria, ânimo, força, realização...literalmente esvaziaram durante o percurso em 2009. Já que os pneus são responsáveis pela nossa mobilidade, ao esvaziarem, tornaram a jornada muito difícil, muito pesada. E pior que isso, a vida se tornou desestabilizada. Os pneus estão vazios. É por isso que muitos não conseguem ver graça na celebração de um novo ano. Mas a viagem 2010 está para começar, e uma revisão é essencial para prover tranqüilidade durante a jornada. Primeiro: VERIFIQUE SE NÃO HÁ UM PREGO NO PNEU. As vezes nos machucamos nos relacionamentos. Pode ser uma promoção que não veio, um crítica mal colocada, o emprego que se foi, a enfermidade diagnosticada...enfim: é algo que dói. Está lá e precisa ser retirado. O ar que escapa por causa do prego, está fazendo falta. Por isso retire está mágoa do coração, perdoe, entregue para Deus suas angústias, suas decepções. Em segundo e último lugar: VERIFIQUE SE O BICO ESTÁ QUEBRADO. É muito comum o pino por onde entra o ar, ressecar e se quebrar. As vezes o problema não é externo como um prego que entrou no pneu, pode ser algo interno, como o próprio bico. Pense nisso: Você se frustrou consigo mesmo. Tinha planos e eles falharam, tinha votos e eles foram quebrados, tinha princípios e eles foram esquecidos. Dá pra trocar o bico. Quero lhe dar uma boa notícia que encherá o seu coração de esperança: DEUS também é o borracheiro da nossa alma. Ele está interessado em “consertar a sua vida”. Os desconcertos da vida são sua especialidade. Confie nEle. Entregue-se a Ele e boa viagem em 2010.



Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

UM PRESENTE PARA DEUS


Talvez a história contada por Jesus mais recontada por seus discípulos em toda a história seja a que ficou conhecida como “Parábola do Filho Pródigo”. Esta história também cativou meu coração cada vez que releio percebo algum tesouro escondido, algo que ainda não tinha observado; foi assim nesta última semana.


Algumas vezes eu tenho certeza de ser o Filho mais novo, aquele que parece ter falta de algo, aquele que nunca percebeu que tudo que é do pai lhe pertence, aquele que está insatisfeito.

Então o meu coração se levanta em um ato de rebeldia e exclama: “Pai, me dê o que é meu!”

Você às vezes se sente assim? Olha as pessoas que não são “Filhos” se dando tão bem na vida, usufruindo. Alguém te oferece algo e você diz, não posso, se eu fizer isso o meu Pai vai ficar bravo comigo. Ah se eu não estivesse na casa do Pai! Será apenas uma questão de tempo para que você fuja para o Mundo. Você olha pela cerca e é tão bonito lá fora!

Não concordo que se chame esta história de “Parábola do Filho Pródigo” porque quem a chamou assim se esqueceu que existe outro Filho, o Filho mais velho. Um Filho que aparentemente é bom, mas que Satanás também já roubou algo de seu coração.

“Pai, o Senhor nunca me deu um novilho para matar com meus amigos, agora este ai me aparece e...”. “Não me sinto bem pago por ser obediente! Acho que o Senhor não é grato por meus serviços!” Ambos os Filhos se parecem conosco.

Por trás da rebeldia de ambos está uma carência existencial, está a carência de ter tudo. Não nos contentamos com partes. Os seres humanos têm como prerrogativa a necessidade de serem aceitos, serem respeitados e fazerem parte do todo. Ter tudo, não se contentam com partes. Ainda bem que o Pai desta história é o nosso “PAI CELESTIAL”.

Para Ambos a resposta é a mesma: “Meu Filho, tu sempre estás comigo; tudo que é meu é teu” (Lucas 15.31). Em Deus não temos necessidade de nada, porque NELE tudo nós temos.

É como aquela parábola do tesouro escondido no campo, encontramos um tesouro que é o próprio Deus e seu reino, então abrimos mão de tudo. Nossa vida então se torna um presente para Deus, não precisamos mais dela. “Nunca deu, quem deu do seu, sem dar de si.” Isto também nos remete ao nosso próximo afim de que como Filhos nos tornemos um com Ele e co os outros, assim como a trindade: “afim de que todos sejam um; e como és tu ó pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.(João 17.21) Palavras do próprio Jesus.

Quando descobri esta verdade pude abrir mão da minha vida! Em Deus tenho tudo e não parte, minha vida têm significado e posso entregar ao meu próximo como um presente ao próprio Deus. Meu desafio a você é, entregue tudo! Que neste Natal a sua vida por inteiro seja um presente ao aniversariante, um presente para Deus.

Pr.Rogério Quadra

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O fruto do Espírito



Lucas 6:43-45

Na narrativa bíblica encontrada no evangelho segundo Lucas, capítulo 6:43, diz o Senhor Jesus que não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto, ilustrando assim a ligação entre os aspectos íntimos da personalidade e o modo como ela se revela nos atos.

Em síntese, nos ensina que o que fazemos revela quem realmente somos, e que esta essência do que somos se revelará no momento oportuno assim como o fruto revela a natureza da árvore. Para conhecer alguém, preste atenção às suas atitudes. Muitos, quando surpreendidos em atos reprováveis, desculpam-se dizendo que a situação de provação foi tão repentina e inesperada que não deu tempo de se controlar ou se dominar.

C. S. Lewis (1898-1963) escreveu: “Por outro lado, a reação de uma pessoa quando é pega de surpresa não é a melhor evidência do tipo de pessoa que ela é? Se temos ratos na despensa, é mais provável você os apanhar se entrar de repente. Mas o repente não cria os ratos; apenas impedem que eles se escondam.”

É certo que os atos não surgem do nada. Eles revelam fielmente a essência de cada indivíduo, não somente isso, mas o Senhor Jesus nos ensina também, nesta passagem, que a mudança que necessitamos precisa ser de dentro para fora.

O teólogo contemporâneo, Dallas Willard, afirma: “Tentar meramente cumprir a lei não é muito diferente de tentar fazer uma macieira dar pêssegos amarrando pêssegos aos ramos.”

Há algo dentro de nós que precisa mudar, é o interior que precisa ser transformado, caso contrário, por mais virtudes que possamos “pendurar em nossa fachada”, elas por si só não serão capazes de alterar o que há por dentro.

Nossa tarefa então, consiste na entrega diária de nossas vidas ao Senhor Jesus Cristo para sermos transformados na pessoa que Ele quer que sejamos, no tipo de pessoa de quem naturalmente emanam as obras de Deus, conforme escreveu o Apóstolo Paulo, aos cristãos do primeiro século:
“O Fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, bondade, retidão, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” Gálatas 5:23,23

Um grande abraço.

 Luís Palmeira

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NATAL É SINÔNIMO DE COMPROMETIMENTO

                                   
“Porque o Poderoso fez grandes coisas para mim...” Lucas 1:49


Se tirássemos uma foto da celebração do nascimento de Jesus na palestina, narrada pelos evangelistas, veríamos pastores que deixaram seus rebanhos e comprometeram seu tempo, os magos que comprometeram suas próprias vidas diante da ameaça de Herodes para presentear Jesus, José que comprometeu sua moral assumindo a gravidez de um filho que não era seu, e Maria por comprometer sua vida para trazer o Redentor ao mundo. E sob todas estas declarações de compromisso , está o comprometimento supremo do Criador em se comprometer com a humanidade no cumprimento de uma promessa feita no Éden, entregando seu Único Filho para Salvação de todos os homens. Nosso Deus se relaciona por meio de alianças. Ele se compromete com o homem. Nossos relacionamentos deveriam ter por base este princípio. A sociedade apregoa cada vez mais a individualidade e as possibilidades de se viver descompromissadamente. O Filho de Deus nasceu em um ambiente onde as pessoas se comprometeram uma com as outras, e Deus com elas. Natal deve ser comemorado assim. Ao redor da mesa onde iremos cear, nossos olhares precisam confirmar nossos sentimentos mútuos, e se houverem mágoas, alcançarem o perdão. Antes que os presentes sejam trocados, se torne um presente na vida de quem você ama. Se comprometa. Abandone a superficialidade, experimente uma intimidade ainda não vivida. Comprometa seu tempo, seus bens, suas emoções, sua vida. Isto é ser presente neste tempo presente, aqui e agora. Chega de teorizarmos, de reflexionarmos, vamos agir. Comprometa-se com seu cônjuge, com seus filhos, seus pais, com o outro, com a Igreja e acima de tudo, comprometa-se com Deus, porque deste compromisso bem firmado, depende todos os demais. Não se esqueça: NATAL É SINÔNIMO DE COMPROMETIMENTO.

Marcos Davi Ferreira de Andrade Por uma Igreja que se compromete

AS PULSEIRINHAS DO SEXO



Um modismo inocente apenas à primeira vista se espalhou em escolas do ensino fundamental de Curitiba e está fazendo com que direções de colégios tomem atitudes de orientação. São as pulseiras finas, coloridas e de silicone, que começaram a aparecer nos braços de pré-adolescentes e adolescentes de duas semanas para cá.

Diferentemente das pulseiras da campanha contra o câncer, promovida pelo ciclista Lance Armstrong e que viraram fenômeno mundial há cinco anos, os novos adereços fazem parte de um jogo de conotação sexual. Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o que comanda a cor. O jogo teve início na Inglaterra, conhecido como Snap e as pulseiras naquele país são chamadas de “shag bands” (“pulseiras do sexo”, em tradução livre).
Em Curitiba, a novidade é facilmente encontrada em banquinhas de camelôs. Cada conjunto com 20 pulseiras custa R$ 2,50 em média. Elas são chamadas pelos vendedores de “pulseira da malhação”. O nome pode ser referência à gíria para beijo, ou à novela dirigida para o público adolescente que faz sucesso com a garotada. Mas também são conhecidas como “pulseira do sexo” e “pulseira da amizade”.

Novidade

Pais de outras capitais de estado já haviam percebido a moda, como em São Paulo e em Vitória, no Espírito Santo. Nas escolas de Curitiba, a pulseira começou a aparecer há dez dias, de acordo com as direções de colégios, nos braços de estudantes a partir de 10 anos de idade até de adolescentes de 15 anos.

Mesmo que todas as regras do jogo não estejam sendo cumpridas pelos pré-adolescentes, algumas direções estão tentando acabar com a prática. Nas escolas do grupo Bom Jesus, orientadores educacionais estão passando de sala em sala para conversar com os alunos e pedindo que não usem mais o adereço. O Colégio Marista Paranaense tomou medida semelhante e a direção prepara uma carta aos pais explicando o real significado do inocente adorno, que deverá ser entregue por e-mail, na próxima semana. “Se alguém tiver de proibir, tem de ser os pais”, lembra o diretor-geral, Valentin Fernandes. Enquanto isso, os professores orientam os poucos alunos que foram vistos usando as pulseiras.

A diretora da escola particular Unika, localizada no Novo Mundo, Solange Fortunatto Unika, conta que lá o caso das pulseiras coloridas foi resolvido de forma rápida. Há pouco mais de dez dias, tão logo percebeu o real significado da bijuteria, resolveu reunir os poucos alunos que já tinham aparecido na escola e explicar a conotação do uso. “A grande maioria nem sabia o que significavam as cores. Assim que souberam, tiraram sem problemas. Na realidade, os alunos da 4.ª série, por exemplo, nem sabiam da proposta do jogo”, comenta.

Diálogo antes de proibição

A psicóloga Fernanda Gorosito, da clínica Criança em Foco, diz que os pais não devem agir de forma apressada se perceberem que seus filhos compraram ou ganharam as pulseiras. “A proibição vai causar maior curiosidade. Para as crianças, não passa de uma brincadeira, elas não entendem a conotação do ato. Os pais precisam conversar para explicar que isso pode ser um ato de desrespeito com o próprio corpo”, diz a psicóloga. Ela explica que a partir dos 8 anos as crianças começam a diferenciar o masculino do feminino e a mostrar sentimento pelos colegas. Por isso alguns chamam um amigo de namorado, ou namorada, sem sequer trocar um beijo. “O namoro nessa idade consiste em tomar o lanche juntos, por exemplo. Eles estão desenvolvendo o gostar, o diferenciar os sexos. Mas ainda não têm noção do que é desejo sexual, o que vão desenvolver somente na adolescência”, diz a psicóloga. Ela reafirma, no entanto, que mesmo para adolescentes essa orientação sobre respeito ao corpo deve partir dos pais, que com calma precisam estabelecer os limites, determinado com diálogo.

Confira os significados das cores das pulseiras:
  • Amarela – abraço
  • Rosa – mostrar os seio
  • Laranja – dentadinha de amor
  • Roxa – beijo com a língua, talvez sexo
  • Vermelha – dança erótica
  • Verde – chupões no pescoço
  • Branca – a menina escolhe o que quer
  • Azul – sexo oral a ser praticado pela menina
  • Preta – fazer sexo com quem arrancar a pulseira
  • Dourado – fazer todos os citados acima

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jesus, presente de Deus!!



                                    “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu...” Isaías 9:6

Alguém certa vez me perguntou quem começou esta mania de dar presentes no natal? Eu respondi: DEUS. É claro que o comércio tem explorado isto de uma maneira lastimável. Mas a verdade é que Deus deu um presente para a humanidade, seu próprio Filho. A expressão dar é citada diversas vezes: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que nos DEU o seu Filho Unigênito...” (João 3:16) Jesus é o presente de Deus para cada um de nós. Os anjos anunciaram, os pastores se alegraram, os profetas Simeão e Ana glorificaram, os magos reconheceram e o rei Herodes se enfureceu. Pois é, presente é assim mesmo, agrada alguns e entristece outros. O Pai nos deu o Seu Filho, e muitos o receberam, enquanto outros o rejeitaram. Você já deu um presente que foi recusado, desprezado? Nunca vivi esta experiência, mas deve ser terrível. O Pai nos deu o melhor, um presente que jamais receberemos igual. O que se faz com presentes recebidos? Bem em primeiro lugar: O RECEBEMOS e via de regra com alegria, com prazer. Em segundo lugar, nós o DESEMBRULHAMOS, o conhecemos com expectativa. Em terceiro lugar nós o EXPERIMENTAMOS plenamente. Eu o recebi aos 12 anos, e já o desembrulhei ao longo destes 28 anos, e a maravilha reside na experiência, não consigo deixar de experimentá-lo todos os dias de maneiras diferentes. Que pena que muitos o receberam mas ainda não o conhecem, e muitos que o conhecem, ainda não o experimentaram. O natal se apresenta como uma ótima oportunidade para revermos este conceito bíblico em nossas vidas. Aclamarmos a Jesus como presente de Deus para cada um de nós, reconhecendo-O em nossas vidas, e experimentando seu poder e graça.

Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A tempestade de cada um - Marcos 4:35-41




Acredito que todo mundo já passou por alguma situação extremamente difícil, para a qual não havia se preparado. O problema chegou sem que se esperasse, surpreendendo pela intensidade, tamanho e gravidade, ou seja, tudo ia bem e de repente a tempestade se forma e agita a vida como um pequeno barco surrado por violentas ondas.

A Bíblia narra uma situação semelhante, no evangelho segundo Marcos no capítulo 4:35-41, onde o Senhor Jesus e seus discípulos resolvem atravessar o Mar da Galiléia, que é do tamanho de um lago, sereno e tranqüilo, mas que recebe ventos que o torna traiçoeiro e inseguro.

Ao cair da noite entraram nas embarcações e iniciaram a travessia, quando de repente levantou-se um forte vendaval, formando uma terrível tempestade, e as ondas se lançavam contra o barco de forma que este foi se enchendo de água. Jesus, porém estava na popa dormindo com a cabeça sobre um travesseiro (37,38).

A bíblia não fala, mas os discípulos, homens experimentados no mar, já deviam ter tentado de tudo para reagir àquela tempestade. E, achando que o Senhor Jesus deveria ao menos participar daquele momento de aflição, o acordaram dizendo: Mestre não te importa que morramos? O tom da pergunta demonstra que, provavelmente, eles já estavam cansados de tentar sozinhos, confiados em suas próprias habilidades, ao ponto de pensar que Jesus não se importava com a situação. Todavia, quando pediram ao Mestre receberam o que precisavam, pois a palavra diz que à ordem de Jesus “o vento se aquietou e fez-se grande bonança.” (39).

Há dias em nossas vidas que começam calmos e de repente nos vemos em meio a uma grande tormenta; assustados, tentamos reagir por nossas próprias forças, recursos e habilidades, porém nossa primeira atitude deveria ser a busca de ajuda em Jesus.

Os discípulos estavam em meio a uma tempestade, todavia, naquele momento, estavam no lugar mais seguro do mundo, ou seja, ao lado do Senhor Jesus.

Portanto, quando a tempestade se levantar, repentinamente, não tenha medo! Lembre-se que o Senhor Jesus está com você, “no mesmo barco”, ele se importa com seus problemas. Clame imediatamente por socorro e Ele te ajudará.

“Porque fostes (Deus) a fortaleza do necessitado na angústia, refúgio contra a tempestade...” Isaías 25:4

Disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33


LUIS PALMEIRA

Últimos eventos da IBAJI

CANTATA DAS CRIANÇAS



CONCÍLIO PR.ROGÉRIO QUADRA



CELEBRAÇÃO 98º ANIVERSÁRIO IR.JOSÉ ALVINO



14 BATISMOS NA IBAJI



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O DEUS QUE SONDA



“Senhor, tu me sondas e me conheces...” Salmo 139:1

Sondar significa examinar com cuidado, prescrutar, investigar, tomar conhecimento detalhado. Ao compor o Salmo(139), Davi nos possibilitou conhecer o poder de Deus de uma forma como até então não tinha sido expressa pelos escritores do Antigo Testamento. Ezequiel o apresentou como Jeová Shamá, Aquele que está sempre presente; Abraão nos revelou o Jeová Jiré, o Deus da provisão; Moisés após uma vitória em uma batalha o chamou de Jeová Nissi, o Senhor é a nossa bandeira; Gideão o chamou de Jeová Shalom, o Senhor é a nossa paz. E Davi nos mostrou que Ele é o DEUS QUE SONDA. Saber que alguém nos conhece é uma coisa, mas que nos conhece “intimamente” é outra bem diferente. É bem verdade que poucos de nós vê isto como um benefício, uma bênção. Muitos de nós temem serem conhecidos. Escondem tanto, que passam a viver como agentes secretos, cheios de passaportes, identidades falsas e possuem um verdadeiro pavor por serem descobertos. O Deus que sonda torna ridícula esta possibilidade. Não podemos nos esconder dEle fisicamente, e nem mesmo esconder dEle quem somos no mais profundo do nosso ser. Davi detalha este conhecimento: Ele nos viu ainda informes no útero materno. Davi aprofunda um pouco mais, e declara que Ele nos viu antes mesmo de existirmos, porque ele determinou na eternidade todos os nossos dias, quando nenhum deles havia ainda. Isto é maravilhoso demais. Não preciso surpreender Deus, e nem tentar ganhar a sua simpatia através das minhas habilidades políticas. POSSO SER EU MESMO. Minhas palavras nunca irão ludibriá-lo; minha performance nunca irá enganá-lo. ELE É O DEUS QUE SONDA, ELE SABE DE TODAS AS COISAS. Isto é uma benção. Ele me ama exatamente como eu sou - com as minhas debilidades e fragilidades; com meus altos e baixos; com as minhas frustrações; com as minhas dores e angústias; Ele te ama muito mais do que você possa imaginar. Pois como disse Philip Yancey: “Não podemos fazer nada para que Ele nos ame mais ou menos.”

Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Controlando as emoções



“O homem paciente vale mais que um general que venceu muitas batalhas porque é muito mais difícil controlar suas próprias emoções do que conquistar uma cidade.” Provérbios 16:32 (BV)
Controlar as emoções, na prática, é muito difícil para a maioria das as pessoas, porém somente quando dominamos nossas emoções é nos tornamos mais aptos para tomar decisões apropriadas para cadasituação.
Geralmente as pessoas seguem o padrão de um destes dois instrumentos: o termômetro e o termostato (sensor que fica nos aparelhos de ar-condicionado e geladeiras ). Agem como o “termômetro”, as que apenas registram a temperatura do ambiente, e assim sobem e descem como um ioiô, reagindo de acordo com tudo que lhes acontecem. Do outro lado, as que agem como o “termostato”, além de registrar (fazer a leitura) também regulam a temperatura do ambiente.
As pessoas “termostato” sentem os problemas, mas não se afetam ao ponto de perder o domínio de si mesmas, e ainda contribuem para estabilizar o ambiente. Todavia, acredito que só haverá reações do tipo “termostato”, verdadeiras e duradouras, para aqueles que sujeitam a sua natureza à Deus.
Charles Spurgeon (1834-1892) escreveu: “ Se você sujeitar-se à divina obra do Senhor Jesus, Ele mudará sua natureza, dominará a velha natureza e soprará um novo fôlego de vida em você.”
A divina obra de Cristo é aquela predita, à quase 2.600 anos, pelo Profeta Ezequiel:
“E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos e os observeis.” Ezequiel 36:26,27
Entregue a sua vida ao Senhor Jesus e ele controlará o seu coração, transformará sua vida fazendo de você uma pessoa forte e saudável, emocional e espiritualmente.

Um grande abraço.

Luís Palmeira

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sintonia com Deus, a chave da musicalidade



É impossível fazer menção ao músico cristão sem pensar na quantidade impressionante de versículos bíblicos que mencionam a música, os cânticos, os cantores, o louvor, a adoração, o regozijo e os instrumentos musicais. Lendo a Bíblia dá pra perceber que Deus é o “Senhor” da música. São muitos os exemplos mas quero me deter com você sobre a necessidade de estarmos afinados completamente para que a nossa música tenha um som ideal. “A banda e o coro se uniram como se fossem um só para louvar e dar graças ao Senhor”. Os hinos cantados eram intercalados com toques de trombetas, de címbalos e o som forte de outros instrumentos de música – todos louvando e dando graças ao Senhor. A letra do hino que eles cantavam e tocavam dizia assim: “Ele é bom! E sua grande bondade dura para sempre!”. Naquele momento a glória do Senhor, descendo como uma nuvem brilhante, encheu o templo...” (2 Crônicas 5:13-14). Precisa haver sintonia entre nós músicos . Podemos buscar esta sintonia no testemunho de uma vida nova em Cristo. “De modo que se alguém está em Cristo, nova criatura é”. (II Coríntios 5:17). Uma sintonia em nossa maneira de agir diante das pessoas com quem convivemos e na maneira de nos apresentar - “Rogo-vos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus..., e não vos conformeis com este século, mas transformai-vos....” (Romanos 12:1,2). Não podemos deixar de pensar que precisamos também manter uma sintonia técnica. Quando Davi nomeou os músicos para o transporte da Arca da Aliança descrita em 2 Crônicas 15, ele encarregou a música à pessoas que sabiam o que estavam fazendo, ou seja, pessoas preparadas na música. Você tem idéia do privilégio de ser escolhido por Davi, para conduzir a música nesta celebração? O primeiro critério da nomeação foi: que se “santificassem preparando-se para o serviço”. Parafraseando os ensinos de Paulo em 2 Tm 2:15 . Que sejamos preparados com uma sintonia constante com o nosso Deus em comunhão e leitura da Bíblia e tecnicamente manejando bem as nossas partituras não tendo do que se envergonhar.


Nadir Ferreira Quadra

Líder do Ministério de Música e Jardim Master

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DEUS SE FEZ GENTE!!





"Ele habitou entre nós..." João 1:14

A maneira como Deus vê a solidão é algo intrigante - Ele é suficiente vivendo trinamente por toda a eternidade, mas decide compartilhar a Sua glória com a criatura. Ele olha para o homem no Jardim e o vê só; a cena move o coração compassivo de Deus, que lhe prepara prontamente uma companheira...Ele tem uma ótica e opinião especial para com a solidão - ela não é boa. E não para por aí - Ele dos céus vê o homem afundando em seus pecados, e abraçando cada vez mais a solidão...o que Ele faz: deixa a eternidade e assumi a mortalidade, num corpo físico  frágil para simplesmente ser o EMANUEL - o Deus conosco. Ele se torna gente como a gente...Ele chora como a gente...Ele sangra como a gente...isso mexe profundamente comigo. Será que isto não tem cheiro de natal ? É evidente que o verdadeiro sentido do Natal sempre teve oponentes durante a história, mas sempre a essência se desponta, reage, buscando um lugar ou melhor conquistando o seu espaço na mente, nas músicas, cantatas, nas reflexões, nos presépios montados nos shoppings...todos os cenários, todos os motivos apontam para esta verdade absoluta: nenhum de nós precisa aceitar a solidão...a soledade...é, esta, até que pode ser...porque ela é temporária para o cumprimento de um propósito - dedicar atenção especial a Deus para uma decisão a ser tomanda...Mas é extremamente urgente fazermos uma releitura dos nossos natais, nessa perspectiva de Deus se tornar presente em nossas vidas para expulsar a solidão...Ele enche a eternidade e também a vida terrena com o senso da sua presença. Esta é a maior característica do Reino implantado - o Rei se move entre os seus súditos, motiva. impulsiona, encoraja e fortalece em tempos díficeis...

Um antecipado e feliz natal

Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O som da VITÓRIA


“Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.”
II Crônicas 20:22

Será mesmo que a vitória tem um som ? Josafá responderia: SIM!! A vitória inflama o coração de tal forma, que todo o nosso corpo se torna cativo dela. Nossos olhos brilham, nossos ouvidos se tornam sensíveis capturando tudo ao nosso reder e derredor, nossas mãos se erguem, nossos pés se firmam e a nossa voz que não pode ser contida, explode no peito em brados de alegria. A vitória sempre conta uma história, porque ninguém vence acidentalmente — só vencemos porque lutamos. Mas a beleza desta passagem em II Crônicas 20, reside no fato de que a vitória foi alcançada sem nenhuma espada desembainhada. À luz desta história, para Josafá, a vitória teve o som da dependência de Deus, como nos informa o verso 3 - ”...com medo Josafá decidiu buscar ao Senhor...” - DEPENDA DE DEUS. A vitória tem o som da soberania de Deus pela declaração do verso 6 - “...Tu dominas sobre todos os reinos do mundo...ninguém pode opor-se a ti...” - DEUS ESTÁ NO CONTROLE. A vitória tem o som da confiança em adoração - “...Josafá prostrou-se em adoração perante o Senhor ” - CREIA ANTECIPADAMENTE NA VITÓRIA (v.18) Estes são os sons que ecoam no coração de todo aquele que experimenta a vitória em Deus. O Único Deus que toma nossas lutas para si mesmo. Estes sons testificam unidade na adversidade, e confiança acima das circunstâncias. Estes sons sinalizam a presença do reino e do Rei. Eu sei que você já ouviu este som. E pode ser que você esteja na expectativa de ouvi-los novamente. Não permita que as circunstâncias te impeçam de depender de Deus, de descansar em sua soberania e de pela fé celebrar a vitória.

Pr. Marcos Davi Ferreira de Andrade

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A musicalidade da Graça Divina



“Onde abundou o pecado, superabundou a graça". Romanos 5:20

A graça divina se sobrepõe ao legalismo, à tirania, à indiferença...ela dá o tom para as transformações individuais e sociais. Ela impõe uma nova cadência nas percepções do amor e perdão. A graça divina possui uma musicalidade inconfundível e singular. Ela é a composição do Pai, cantada por Jesus de uma maneira tão sublime que os homens não puderam se conter diante dela. Um dos episódios mais lindos no ministério de Jesus Cristo é o do julgamento da mulher flagrada em adultério. Esta história está apresentada no evangelho de João, no capítulo oito, até o verso de número onze. O cenário é grotesco. Uma mulher é exposta publicamente e preparada para receber sobre si a condenação da lei - o apedrejamento até a morte. Antes porém, resolveram testar a interpretação de Jesus sobre o caso. Enquanto escreve no chão, Jesus responde a pergunta que Lhe fizeram com uma outra: Quem não tem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra. Às vezes o silêncio pode ser ensurdecedor. Ao invés de se ouvir gritos de dor da mulher condenada, o barulho vinha das pedras que rolavam das mãos dos juízes. Uma por uma, até que a última caindo, compôs um novo cenário, não mais de crueldade, mas de GRAÇA. Jesus se volta para a mulher e lhe pergunta: Onde estão os teus acusadores? A mulher procura em volta e não vê nenhum. Ela estava diante do Único Justo Juiz e não há pedras em suas mãos. Sua voz profere absolvição. Suas mãos se estendem para erguê-la. Aquela mulher ouviu a mais linda de todas as composições divinas: A GRAÇA. Jesus não legitimou a vida de pecado em que ela vivia, por isso Ele lhe disse: NÃO PEQUES MAIS. Mas Ele não a condenou. A música nunca mais saiu da mente daquela mulher, ou melhor, nunca mais saiu de sua vida. Queira Deus que não nos esqueçamos dela. Pois, como salvos, um dia também nós a ouvimos. Queira Deus que a vivamos em todos os nossos relacionamentos para Seu louvor, honra e glória.
Pr. Marcos Davi Ferreira de Andrade

domingo, 1 de novembro de 2009

Pequenos, mas sábios!


“Há quatro coisas na terra que são muito pequenas, porém são mais sábias que os sábios: as formigas, povo sem força, todavia no verão preparam a sua comida; os coelhos, povo não poderoso, contudo fazem a sua casa nas rochas; os gafanhotos, não têm rei, contudo marcham em bando; e o pequeno lagarto, que se apanha com as mãos, contudo está nos palácios do rei.” Provérbios 30:24-28

A bíblia enfatiza o proceder destes quatro animais, que encontram na fragilidade e pequenez as suas características comuns, contudo ganham destaque pela sabedoria no seu modo de viver.

As formigas têm visão de futuro e fazem provisões, ou seja, juntam para tempos difíceis. Há pessoas que já ganharam muito, mas agora estão em dificuldades, porém não se aperceberam que a fartura foi a provisão antecipada que Deus enviou para minimizar o desconforto nos tempos das dificuldades. Por isso, não gaste tudo que ganha, é necessário ser Providente.

Os coelhos reconhecem a sua fraqueza e procuram uma proteção superior às suas forças, compensando desta forma, a sua vulnerabilidade intrínseca. A bíblia diz que Jesus é a rocha da nossa salvação. Sábio é aquele que, em todo tempo, busca abrigo em Jesus Cristo.

Os gafanhotos se articulam como comunidade organizada, mas individualmente cada um faz a sua parte sem necessidade de ordem ou comando, conduzem a sua vida rumo ao objetivo. E com disciplina exemplar fazem o que tem que ser feito.

O pequeno lagarto (lagartixa) que podemos pegar com as mãos, porém é ousado e destemido. Assim, também nós, reconhecidamente pequenos não devemos pensar: “isso não é para mim”, mas confiar na bondade e na misericórdia de Deus. Coragem e ousadia são as marcas daqueles que depositam a sua fé em Cristo Jesus.

Portanto, são atitudes sábias: a providência, que aumenta o conforto; a dependência de Deus, que produz a paz; a disciplina, que leva ao sucesso; e a fé em Cristo Jesus, que conduz à possibilidades além das nossas próprias forças.

Um grande abraço. Luís Palmeira





quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Virtudes da infância

 
                                        Mateus 18: 1 a 4

A cena descrita no início do capítulo 18 do Evangelho de Mateus é uma típica conversa envolvendo os pensamentos, interesses e valores do mundo dos adultos. Os discípulos discutiam, entre si, para saber quem era o maior no reino dos céus. Em resposta, Jesus chama uma criança e coloca no meio deles dizendo que mudassem o foco dos seus pensamentos, que retornassem para a infância, e se humilhassem como aquela criança.

Um dos aspectos deste ensinamento do Senhor Jesus é que no processo de crescimento, no decorrer do nosso amadurecimento, perdemos virtudes que estavam presentes em nossa infância.

Virtudes, de forma simples, podem ser definidas como “inclinações naturais para o bem”, tais como:

Receptividade; Dependência Confiante; Espontaneidade; Divertimento (Contentamento); Simplicidade; Sensibilidade; Inocência; etc.

O processo de amadurecimento pelo qual passamos constantemente é constituído, em grande parte, pelas reações que adotamos diante das experiências da vida, muitas de alegrias e vitórias, porém muitas de derrota, rejeição, dor e sofrimento.

Em função disso:

  •  Nós nos tornamos excessivamente cautelosos.
  • Assumimos uma postura altamente comprometida com o “Não Sofrimento”.
  • Desenvolvemos defesas contra a possibilidade de experimentar a dor da decepção.
  • Passamos a suprimir ou camuflar nossos sentimentos e necessidades para alcançar aceitação dos outros.
  • Vivemos em busca de sucesso e poder ou de coisas que pelo menos da aparência destes valores.
  • Manipulamos as pessoas para atingir nossos objetivos.

Portanto, em reposta às experiências do processo de amadurecimentos deixamos de ser tão receptivos como éramos na infância. Trocamos a simplicidade da vida pela sofisticação complicada e custosa que a sociedade nos impõe. Ainda trocamos a sensibilidade pela manipulação, a inocência dá lugar à malícia. Não nos contentamos mais com pequenas coisas, como na infância. E, numa flagrante inversão de valores o que era virtude passa a ser considerado fraqueza.

Perdemos, gradativamente, as virtudes que possuíamos na infância quando tentamos enfrentar, sozinhos, as experiências da vida. Não corremos mais em direção aos braços do Pai, mas sim procuramos soluções que estejam sob nosso controle. E, quanto mais êxito, mais gostamos desta sensação de controle e poder.

Crianças não detêm o poder. São dependentes e confiam incondicionalmente no Pai.

Para tornar-se criança na conotação dada pelo Senhor Jesus no texto de Mateus 18, é preciso humilhar-se no sentido de abandonar as estruturas de auto-proteção que construímos ao longo da vida, abandonar a “sofisticação” que desenvolvemos para lidar, sozinhos, com os problemas e com as pessoas. Enfim, abandonar a auto-suficiência diante de Deus.

Esta humildade nos levará para uma vida de dependência confiante, de reconhecimento e gratidão a Deus. Ao passo que a auto-suficiência nos conduzirá ao orgulho e nos levará para longe de Deus.

D. L. Moody (1837-1889), em uma de suas exposições, conta que entre os árabes, há um dito popular que diz: “Conforme crescem o trigo e o joio, eles mostram quem Deus abençoou. As espigas que Deus abençoou curvam suas cabeças e agradecem por cada grão, e quanto mais fiéis mais baixas suas cabeças ficam. O joio ergue sua cabeça bem acima do trigo, porém suas espigas são ocas, elas apenas frutificam o mal.”

Então, o primeiro passo para resgatar as virtudes que estavam presentes na nossa infância é se humilhar, como uma criança, diante de Deus, abandonar toda a “sofisticação adulta” construída em torno das conquistas, do sucesso, do ativismo, das atividades e do orgulho. E, voltar a ser simples e dependente de Deus.

“Confie no Senhor de todo o teu coração; e nunca pense que a sua própria capacidade é suficiente para vencer os problemas.” Provérbios 3:5 (BV)

Luis Palmeira

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A fábula do porco espinho

            

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:

Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

E assim sobreviveram.



Moral da História



O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Você está acima do peso?

                          

“Venham todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei...” - Mateus 11:28

Existem dois pesos e duas medidas – uma evidencia o quanto estamos fisicamente acima do peso considerado saudável. O outro diz respeito ao nosso espírito que também se sobrecarrega, fica pesado...Sobre esta sobrecarga Jesus se apresentou como o solucionador. Ele disse ser capaz de nos aliviar deste peso. Esta massa espiritual se forma apartir dos medos, traumas, fracassos, decepções, angústias, pressões, insegurança...é a carga que nos torna lentos, cansados, e enfadados espiritualmente. Mas como este emagrecimento espiritual pode ocorrer? Bem, Jesus disse que precisamos substituir este carga pessoal por outra, que Ele chama de SEU JUGO. Jugo era um objeto usado para unir dois bois, afim de ararem juntos a terra. É mais conhecida como canga. Jesus quer nos propor uma libertação do peso da nossa auto suficiência, para nos submetermos plenamente à sua vontade. Por isso no texto de Mateus 11, Ele diz que devemos aprender com Ele que é manso e humilde de espírito. Embora pareçam sinônimos, são palavras diferentes. Mansidão é dispor o coração para aprender, e humildade é se submeter para viver o que se aprendeu. De nada vale receber uma instrução se você não estiver disposto a praticá-lo. Enquanto vivermos para satisfazer a nós mesmos e aos outros, nos sentiremos sobrecarregados, pesados, acima do peso saudável, proposto pela Bíblia.

Alguns estão reduzindo o estômago como saída para vencerem a obesidade, mas espiritualmente, a única redução cabível é a do nosso EU. Pense nisso, e viva uma vida saudável nos dois sentidos...

Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fazendo o que dá certo!!

Fazendo o que dá certo

I Crônicas 14: 8 - 17

“As pessoas fazem o que dá certo”, a profundidade desta expressão está em que as pessoas geralmente reproduzem as ações que as levaram ao resultado favorável, ou a alguma compensação.

Todavia, repetir o que deu certo não é garantia de sucesso futuro, lembrando ainda que nem tudo que dá certo é certo.

Neste aspecto, as vitórias, muitas vezes, acabam se tornando grandes inimigas do sucesso para aqueles que não sabem explicar porque chegaram naquele resultado favorável.

A Bíblia conta a história do Rei Davi, no primeiro livro das Crônicas do reis de Israel, capítulo 14 de 8 a 17, narrando que quando ele se viu cercado pelos inimigos, buscou a orientação de Deus como primeira medida, seguiu então os planos do Senhor que o conduziu à vitória. Mais tarde, o mesmo inimigo fez nova investida contra o reino. Todavia, o Rei Davi não enxergou as estratégias militares, da última vitória, como o fator decisivo do sucesso, mas em sua visão, mais ampla, reconheceu a dependência de Deus, então novamente buscou ao Senhor e recebeu nova vitória.

Quando alcançamos êxito em algumas atitudes estratégicas diante dos problemas da vida tendemos a reproduzi-las em novas oportunidades. Contudo, o desafio é a busca de Deus em toda situação, como primeira medida e principal estratégia e não a reprodução, mecânica, do que já deu certo anteriormente. Aprenda com o Rei Davi a não dar um passo sem Deus.

“Podemos muito bem fazer planos para o nosso futuro, mas o resultado final é o Senhor Deus que produz.” Provérbios 16:1 (BV)

Portanto, o que dá certo é esperar em Deus, pois assim Ele irá adiante de nós.

“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera”.

Isaías 64:4



Um grande abraço. Luís Palmeira

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Torne-se uma criança




Deixai vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.” Lucas 18:16


Cada um de nós já experimentou a beleza da maravilhosa fase da infância. Aquela fase em que tudo o que importa é a diversão e os relacionamentos. Ah! Que saudades do tempo em que o relógio parecia parar; do tempo das falas sinceras, dos gestos de amor espontâneos, das amizades profundas e leais, das surpresas constantes, dos sabores ainda a serem descobertos...Eu cresci e agora as horas nunca são suficientes para o que tenho que fazer, as amizades não são profundas porque não tenho tempo para investir nelas, as finanças se tornaram prioridade absoluta, as surpresas parecem não existir mais e a sinceridade se tornou conveniente...A verdade é que ao perdermos este jeito de criança, perdemos aquilo que nos identifica com o Reino de Jesus. E para recuperar esta marca precisamos voltar ao primeiro amor. O primeiro amor é a inocência dos primeiros anos da fé, quando desejávamos falar, ou melhor, gritar para o mundo inteiro o que havíamos descoberto: O AMOR DE DEUS. Repare em alguém recém convertido a Jesus: Sua ênfase é o evangelismo; sua motivação plena é o amor; sua estratégia é a sua vida; seus recursos são todos canalizados para cumprir a missão. E o melhor de tudo as circunstâncias não determinam suas ações. Quando foi que deixamos de ser como uma criança no Reino? Eu acredito piamente que tenha sido na negligência do evangelismo, do desprendimento dos recursos em favor do próximo, da disposição em servir, no esquecimento do doar-se para tornar a vida dos outros menos sofrida, do ceder o ombro para os que choram...Mas há uma esperança: Fisicamente não podemos interromper nosso envelhecimento, mas espiritualmente, podemos resgatar as atitudes do primeiro amor, e assim nos tornarmos semelhantes as crianças, agradando o Rei e refletindo o caráter do Reino.

Pr. Marcos Davi