quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

CALIBRE OS PNEUS





“Quero trazer a memória, o que me pode dar esperança!” Lamentações 3:21

A passagem de ano, age na vida humana como uma espécie de calibrador. A calibração é o processo de enchermos o pneu com ar. Nossos pneus da motivação, alegria, ânimo, força, realização...literalmente esvaziaram durante o percurso em 2009. Já que os pneus são responsáveis pela nossa mobilidade, ao esvaziarem, tornaram a jornada muito difícil, muito pesada. E pior que isso, a vida se tornou desestabilizada. Os pneus estão vazios. É por isso que muitos não conseguem ver graça na celebração de um novo ano. Mas a viagem 2010 está para começar, e uma revisão é essencial para prover tranqüilidade durante a jornada. Primeiro: VERIFIQUE SE NÃO HÁ UM PREGO NO PNEU. As vezes nos machucamos nos relacionamentos. Pode ser uma promoção que não veio, um crítica mal colocada, o emprego que se foi, a enfermidade diagnosticada...enfim: é algo que dói. Está lá e precisa ser retirado. O ar que escapa por causa do prego, está fazendo falta. Por isso retire está mágoa do coração, perdoe, entregue para Deus suas angústias, suas decepções. Em segundo e último lugar: VERIFIQUE SE O BICO ESTÁ QUEBRADO. É muito comum o pino por onde entra o ar, ressecar e se quebrar. As vezes o problema não é externo como um prego que entrou no pneu, pode ser algo interno, como o próprio bico. Pense nisso: Você se frustrou consigo mesmo. Tinha planos e eles falharam, tinha votos e eles foram quebrados, tinha princípios e eles foram esquecidos. Dá pra trocar o bico. Quero lhe dar uma boa notícia que encherá o seu coração de esperança: DEUS também é o borracheiro da nossa alma. Ele está interessado em “consertar a sua vida”. Os desconcertos da vida são sua especialidade. Confie nEle. Entregue-se a Ele e boa viagem em 2010.



Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

UM PRESENTE PARA DEUS


Talvez a história contada por Jesus mais recontada por seus discípulos em toda a história seja a que ficou conhecida como “Parábola do Filho Pródigo”. Esta história também cativou meu coração cada vez que releio percebo algum tesouro escondido, algo que ainda não tinha observado; foi assim nesta última semana.


Algumas vezes eu tenho certeza de ser o Filho mais novo, aquele que parece ter falta de algo, aquele que nunca percebeu que tudo que é do pai lhe pertence, aquele que está insatisfeito.

Então o meu coração se levanta em um ato de rebeldia e exclama: “Pai, me dê o que é meu!”

Você às vezes se sente assim? Olha as pessoas que não são “Filhos” se dando tão bem na vida, usufruindo. Alguém te oferece algo e você diz, não posso, se eu fizer isso o meu Pai vai ficar bravo comigo. Ah se eu não estivesse na casa do Pai! Será apenas uma questão de tempo para que você fuja para o Mundo. Você olha pela cerca e é tão bonito lá fora!

Não concordo que se chame esta história de “Parábola do Filho Pródigo” porque quem a chamou assim se esqueceu que existe outro Filho, o Filho mais velho. Um Filho que aparentemente é bom, mas que Satanás também já roubou algo de seu coração.

“Pai, o Senhor nunca me deu um novilho para matar com meus amigos, agora este ai me aparece e...”. “Não me sinto bem pago por ser obediente! Acho que o Senhor não é grato por meus serviços!” Ambos os Filhos se parecem conosco.

Por trás da rebeldia de ambos está uma carência existencial, está a carência de ter tudo. Não nos contentamos com partes. Os seres humanos têm como prerrogativa a necessidade de serem aceitos, serem respeitados e fazerem parte do todo. Ter tudo, não se contentam com partes. Ainda bem que o Pai desta história é o nosso “PAI CELESTIAL”.

Para Ambos a resposta é a mesma: “Meu Filho, tu sempre estás comigo; tudo que é meu é teu” (Lucas 15.31). Em Deus não temos necessidade de nada, porque NELE tudo nós temos.

É como aquela parábola do tesouro escondido no campo, encontramos um tesouro que é o próprio Deus e seu reino, então abrimos mão de tudo. Nossa vida então se torna um presente para Deus, não precisamos mais dela. “Nunca deu, quem deu do seu, sem dar de si.” Isto também nos remete ao nosso próximo afim de que como Filhos nos tornemos um com Ele e co os outros, assim como a trindade: “afim de que todos sejam um; e como és tu ó pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.(João 17.21) Palavras do próprio Jesus.

Quando descobri esta verdade pude abrir mão da minha vida! Em Deus tenho tudo e não parte, minha vida têm significado e posso entregar ao meu próximo como um presente ao próprio Deus. Meu desafio a você é, entregue tudo! Que neste Natal a sua vida por inteiro seja um presente ao aniversariante, um presente para Deus.

Pr.Rogério Quadra

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O fruto do Espírito



Lucas 6:43-45

Na narrativa bíblica encontrada no evangelho segundo Lucas, capítulo 6:43, diz o Senhor Jesus que não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto, ilustrando assim a ligação entre os aspectos íntimos da personalidade e o modo como ela se revela nos atos.

Em síntese, nos ensina que o que fazemos revela quem realmente somos, e que esta essência do que somos se revelará no momento oportuno assim como o fruto revela a natureza da árvore. Para conhecer alguém, preste atenção às suas atitudes. Muitos, quando surpreendidos em atos reprováveis, desculpam-se dizendo que a situação de provação foi tão repentina e inesperada que não deu tempo de se controlar ou se dominar.

C. S. Lewis (1898-1963) escreveu: “Por outro lado, a reação de uma pessoa quando é pega de surpresa não é a melhor evidência do tipo de pessoa que ela é? Se temos ratos na despensa, é mais provável você os apanhar se entrar de repente. Mas o repente não cria os ratos; apenas impedem que eles se escondam.”

É certo que os atos não surgem do nada. Eles revelam fielmente a essência de cada indivíduo, não somente isso, mas o Senhor Jesus nos ensina também, nesta passagem, que a mudança que necessitamos precisa ser de dentro para fora.

O teólogo contemporâneo, Dallas Willard, afirma: “Tentar meramente cumprir a lei não é muito diferente de tentar fazer uma macieira dar pêssegos amarrando pêssegos aos ramos.”

Há algo dentro de nós que precisa mudar, é o interior que precisa ser transformado, caso contrário, por mais virtudes que possamos “pendurar em nossa fachada”, elas por si só não serão capazes de alterar o que há por dentro.

Nossa tarefa então, consiste na entrega diária de nossas vidas ao Senhor Jesus Cristo para sermos transformados na pessoa que Ele quer que sejamos, no tipo de pessoa de quem naturalmente emanam as obras de Deus, conforme escreveu o Apóstolo Paulo, aos cristãos do primeiro século:
“O Fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, bondade, retidão, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” Gálatas 5:23,23

Um grande abraço.

 Luís Palmeira

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NATAL É SINÔNIMO DE COMPROMETIMENTO

                                   
“Porque o Poderoso fez grandes coisas para mim...” Lucas 1:49


Se tirássemos uma foto da celebração do nascimento de Jesus na palestina, narrada pelos evangelistas, veríamos pastores que deixaram seus rebanhos e comprometeram seu tempo, os magos que comprometeram suas próprias vidas diante da ameaça de Herodes para presentear Jesus, José que comprometeu sua moral assumindo a gravidez de um filho que não era seu, e Maria por comprometer sua vida para trazer o Redentor ao mundo. E sob todas estas declarações de compromisso , está o comprometimento supremo do Criador em se comprometer com a humanidade no cumprimento de uma promessa feita no Éden, entregando seu Único Filho para Salvação de todos os homens. Nosso Deus se relaciona por meio de alianças. Ele se compromete com o homem. Nossos relacionamentos deveriam ter por base este princípio. A sociedade apregoa cada vez mais a individualidade e as possibilidades de se viver descompromissadamente. O Filho de Deus nasceu em um ambiente onde as pessoas se comprometeram uma com as outras, e Deus com elas. Natal deve ser comemorado assim. Ao redor da mesa onde iremos cear, nossos olhares precisam confirmar nossos sentimentos mútuos, e se houverem mágoas, alcançarem o perdão. Antes que os presentes sejam trocados, se torne um presente na vida de quem você ama. Se comprometa. Abandone a superficialidade, experimente uma intimidade ainda não vivida. Comprometa seu tempo, seus bens, suas emoções, sua vida. Isto é ser presente neste tempo presente, aqui e agora. Chega de teorizarmos, de reflexionarmos, vamos agir. Comprometa-se com seu cônjuge, com seus filhos, seus pais, com o outro, com a Igreja e acima de tudo, comprometa-se com Deus, porque deste compromisso bem firmado, depende todos os demais. Não se esqueça: NATAL É SINÔNIMO DE COMPROMETIMENTO.

Marcos Davi Ferreira de Andrade Por uma Igreja que se compromete

AS PULSEIRINHAS DO SEXO



Um modismo inocente apenas à primeira vista se espalhou em escolas do ensino fundamental de Curitiba e está fazendo com que direções de colégios tomem atitudes de orientação. São as pulseiras finas, coloridas e de silicone, que começaram a aparecer nos braços de pré-adolescentes e adolescentes de duas semanas para cá.

Diferentemente das pulseiras da campanha contra o câncer, promovida pelo ciclista Lance Armstrong e que viraram fenômeno mundial há cinco anos, os novos adereços fazem parte de um jogo de conotação sexual. Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o que comanda a cor. O jogo teve início na Inglaterra, conhecido como Snap e as pulseiras naquele país são chamadas de “shag bands” (“pulseiras do sexo”, em tradução livre).
Em Curitiba, a novidade é facilmente encontrada em banquinhas de camelôs. Cada conjunto com 20 pulseiras custa R$ 2,50 em média. Elas são chamadas pelos vendedores de “pulseira da malhação”. O nome pode ser referência à gíria para beijo, ou à novela dirigida para o público adolescente que faz sucesso com a garotada. Mas também são conhecidas como “pulseira do sexo” e “pulseira da amizade”.

Novidade

Pais de outras capitais de estado já haviam percebido a moda, como em São Paulo e em Vitória, no Espírito Santo. Nas escolas de Curitiba, a pulseira começou a aparecer há dez dias, de acordo com as direções de colégios, nos braços de estudantes a partir de 10 anos de idade até de adolescentes de 15 anos.

Mesmo que todas as regras do jogo não estejam sendo cumpridas pelos pré-adolescentes, algumas direções estão tentando acabar com a prática. Nas escolas do grupo Bom Jesus, orientadores educacionais estão passando de sala em sala para conversar com os alunos e pedindo que não usem mais o adereço. O Colégio Marista Paranaense tomou medida semelhante e a direção prepara uma carta aos pais explicando o real significado do inocente adorno, que deverá ser entregue por e-mail, na próxima semana. “Se alguém tiver de proibir, tem de ser os pais”, lembra o diretor-geral, Valentin Fernandes. Enquanto isso, os professores orientam os poucos alunos que foram vistos usando as pulseiras.

A diretora da escola particular Unika, localizada no Novo Mundo, Solange Fortunatto Unika, conta que lá o caso das pulseiras coloridas foi resolvido de forma rápida. Há pouco mais de dez dias, tão logo percebeu o real significado da bijuteria, resolveu reunir os poucos alunos que já tinham aparecido na escola e explicar a conotação do uso. “A grande maioria nem sabia o que significavam as cores. Assim que souberam, tiraram sem problemas. Na realidade, os alunos da 4.ª série, por exemplo, nem sabiam da proposta do jogo”, comenta.

Diálogo antes de proibição

A psicóloga Fernanda Gorosito, da clínica Criança em Foco, diz que os pais não devem agir de forma apressada se perceberem que seus filhos compraram ou ganharam as pulseiras. “A proibição vai causar maior curiosidade. Para as crianças, não passa de uma brincadeira, elas não entendem a conotação do ato. Os pais precisam conversar para explicar que isso pode ser um ato de desrespeito com o próprio corpo”, diz a psicóloga. Ela explica que a partir dos 8 anos as crianças começam a diferenciar o masculino do feminino e a mostrar sentimento pelos colegas. Por isso alguns chamam um amigo de namorado, ou namorada, sem sequer trocar um beijo. “O namoro nessa idade consiste em tomar o lanche juntos, por exemplo. Eles estão desenvolvendo o gostar, o diferenciar os sexos. Mas ainda não têm noção do que é desejo sexual, o que vão desenvolver somente na adolescência”, diz a psicóloga. Ela reafirma, no entanto, que mesmo para adolescentes essa orientação sobre respeito ao corpo deve partir dos pais, que com calma precisam estabelecer os limites, determinado com diálogo.

Confira os significados das cores das pulseiras:
  • Amarela – abraço
  • Rosa – mostrar os seio
  • Laranja – dentadinha de amor
  • Roxa – beijo com a língua, talvez sexo
  • Vermelha – dança erótica
  • Verde – chupões no pescoço
  • Branca – a menina escolhe o que quer
  • Azul – sexo oral a ser praticado pela menina
  • Preta – fazer sexo com quem arrancar a pulseira
  • Dourado – fazer todos os citados acima

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jesus, presente de Deus!!



                                    “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu...” Isaías 9:6

Alguém certa vez me perguntou quem começou esta mania de dar presentes no natal? Eu respondi: DEUS. É claro que o comércio tem explorado isto de uma maneira lastimável. Mas a verdade é que Deus deu um presente para a humanidade, seu próprio Filho. A expressão dar é citada diversas vezes: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que nos DEU o seu Filho Unigênito...” (João 3:16) Jesus é o presente de Deus para cada um de nós. Os anjos anunciaram, os pastores se alegraram, os profetas Simeão e Ana glorificaram, os magos reconheceram e o rei Herodes se enfureceu. Pois é, presente é assim mesmo, agrada alguns e entristece outros. O Pai nos deu o Seu Filho, e muitos o receberam, enquanto outros o rejeitaram. Você já deu um presente que foi recusado, desprezado? Nunca vivi esta experiência, mas deve ser terrível. O Pai nos deu o melhor, um presente que jamais receberemos igual. O que se faz com presentes recebidos? Bem em primeiro lugar: O RECEBEMOS e via de regra com alegria, com prazer. Em segundo lugar, nós o DESEMBRULHAMOS, o conhecemos com expectativa. Em terceiro lugar nós o EXPERIMENTAMOS plenamente. Eu o recebi aos 12 anos, e já o desembrulhei ao longo destes 28 anos, e a maravilha reside na experiência, não consigo deixar de experimentá-lo todos os dias de maneiras diferentes. Que pena que muitos o receberam mas ainda não o conhecem, e muitos que o conhecem, ainda não o experimentaram. O natal se apresenta como uma ótima oportunidade para revermos este conceito bíblico em nossas vidas. Aclamarmos a Jesus como presente de Deus para cada um de nós, reconhecendo-O em nossas vidas, e experimentando seu poder e graça.

Pr.Marcos Davi Ferreira de Andrade

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A tempestade de cada um - Marcos 4:35-41




Acredito que todo mundo já passou por alguma situação extremamente difícil, para a qual não havia se preparado. O problema chegou sem que se esperasse, surpreendendo pela intensidade, tamanho e gravidade, ou seja, tudo ia bem e de repente a tempestade se forma e agita a vida como um pequeno barco surrado por violentas ondas.

A Bíblia narra uma situação semelhante, no evangelho segundo Marcos no capítulo 4:35-41, onde o Senhor Jesus e seus discípulos resolvem atravessar o Mar da Galiléia, que é do tamanho de um lago, sereno e tranqüilo, mas que recebe ventos que o torna traiçoeiro e inseguro.

Ao cair da noite entraram nas embarcações e iniciaram a travessia, quando de repente levantou-se um forte vendaval, formando uma terrível tempestade, e as ondas se lançavam contra o barco de forma que este foi se enchendo de água. Jesus, porém estava na popa dormindo com a cabeça sobre um travesseiro (37,38).

A bíblia não fala, mas os discípulos, homens experimentados no mar, já deviam ter tentado de tudo para reagir àquela tempestade. E, achando que o Senhor Jesus deveria ao menos participar daquele momento de aflição, o acordaram dizendo: Mestre não te importa que morramos? O tom da pergunta demonstra que, provavelmente, eles já estavam cansados de tentar sozinhos, confiados em suas próprias habilidades, ao ponto de pensar que Jesus não se importava com a situação. Todavia, quando pediram ao Mestre receberam o que precisavam, pois a palavra diz que à ordem de Jesus “o vento se aquietou e fez-se grande bonança.” (39).

Há dias em nossas vidas que começam calmos e de repente nos vemos em meio a uma grande tormenta; assustados, tentamos reagir por nossas próprias forças, recursos e habilidades, porém nossa primeira atitude deveria ser a busca de ajuda em Jesus.

Os discípulos estavam em meio a uma tempestade, todavia, naquele momento, estavam no lugar mais seguro do mundo, ou seja, ao lado do Senhor Jesus.

Portanto, quando a tempestade se levantar, repentinamente, não tenha medo! Lembre-se que o Senhor Jesus está com você, “no mesmo barco”, ele se importa com seus problemas. Clame imediatamente por socorro e Ele te ajudará.

“Porque fostes (Deus) a fortaleza do necessitado na angústia, refúgio contra a tempestade...” Isaías 25:4

Disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33


LUIS PALMEIRA